sexta-feira, 15 de maio de 2009

A CRÍTICA DE PUM!



quinta-feira, 14 de maio de 2009

Email à Gazeta das Caldas

Caro Zé Povinho,

É com agrado que leio hoje a sua coluna onde refere o problema da Praça da Fruta, fazendo eco das minhas preocupações publicadas a 4 de Maio de 2009 no Folhetim Caldense. No entanto, é com tristeza que reparo que, fazendo suas as minhas palavras, omite do texto a referência às mesmas. 
Caro Zé Povinho, já lá vai o tempo em que atrás de um grande homem, estava sempre uma grande mulher, neste caso, Maria Paciência e que, hoje, elas têm tanto direito à voz no espaço público, como eles. Não concorda?

Atenciosamente,

Maria Paciência

Todos contra Fernando Costa

Não, caro leitor, não é um apelo de Maria Paciência. É o título de uma notícia do Região de Leiria em Agosto de 2002, relatando uma moção apresentada no PSD contra o  “estilo gasto e truculento”  de Fernando Costa. (Aqui)

A CRÍTICA DE PUM!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Pontos negros




















Estes exemplos de poluição e falta de nível falam por si. Entristecem-nos diariamente. Dispensam comentários. 

A CRÍTICA DE PUM!

Porque não votam os caldenses?

Desde 1974 que a abstenção nas eleições autárquicas ronda os 45 a 50%. 
Um dado preocupante.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Outros exemplos

Em cima: Caldas da Rainha, Praça da Fruta. 
Em baixo: Alcobaça, fotografias de Pedro Libório, aqui


Onde será que nos apetece ir passear?


Três Cidades, o mesmo problema

“Eu estaria mais preocupado é se não houvesse falta de estacionamento e não houvesse trânsito nas Caldas. (...) Caldas tem problemas de estacionamento e ruas com muito trânsito, como Lisboa ou Nova Iorque.", Fernando Costa, aqui.

Nova Iorque tem cerca de 8 milhões de habitantes e 18 milhões na sua área metropolitana.
Lisboa tem cerca de 500 mil habitantes e cerca de 3 milhões na sua área metropolitana.
Caldas da Rainha tem 50 mil habitantes.

Não acham que há qualquer coisa que não bate certo na atitude despreocupada de Fernando Costa?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Direcções opostas


Telmo Faria e Fernando Costa. O mesmo partido. Duas formas diferentes de entender  (e exercer) a gestão autárquica. O primeiro a construir opções de futuro para a cidade de Óbidos, estabelecendo, numa estratégia que se lê em cada passo dado pela autarquia, um futuro imaginado que  nos parece sempre um pouco melhor do que aquilo que hoje existe. O outro, Fernando Costa, é o que se sabe: aposta numa gestão errática sem estratégia alguma, onde a realidade da gestão autárquica consegue sempre surpreender-nos. Pelo pior, claro.

sábado, 9 de maio de 2009

Ai destino, ai triste destino desta cidade

Tony Carreira vem às Caldas da Rainha no dia 15 de Maio. O problema, claro está, não é o Tony Carreira nem os seus sonhos de menino. O problema é que  a CMCR vai dispender só para o pagamento do artista 45 000 euros do erário público. Se pensarmos que ainda gasta mais um tanto no foguetório, na montagem do palco, e sabe-se lá em que mais, o dia da cidade em ano eleitoral sai-nos muito caro. Estimo que a conta suba para além dos 100 mil euros (20 mil contos, caro leitor). Em ano de crise esta despesa da CMCR chega mesmo a ser obscena. Esta iniciativa, por muitos bons momentos que possa proporcionar aos Caldenses não constrói nada. Nem um emprego, nem uma empresa. Nem um projecto de futuro para a cidade. Absolutamente nada.  Mas o que a torna verdadeiramente obscena é que o artista em causa enche o pavilhão Atlântico dando lucros às empresas privadas que gravitam em torno destes mega-concertos. Tony Carreira não precisa dos dinheiros públicos para existir, para dar um concerto. Ao substituir-se aos promotores privados, a CMCR interfere também na afirmação destas empresas culturais. Dinheiros esses que fazem falta noutras matérias, como por exemplo: para o CCC, para o material escolar dos diversos agrupamentos de escolas da CMCR, para o segundo TOMA (ecológico, de preferência), para o arquivo municipal, para incentivos à localização de empresas, para o desenvolvimento do pólo tecnológico... E a lista de investimentos prioritários para a cidade é infindável.
Mas na altura de fazer as contas, Fernando Costa e este executivo do PSD, não pensaram em mais nada, senão nesta equação:  Tony Carreira = 100 mil euros = muitos mil votos. O resto não interessa nada. 

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Acredita mesmo no Guiness como uma boa estratégia de marketing?


Em 2005, a CMCR gastou uma pequena fortuna numa iniciativa que rondou os 32 ooo euros (perto de 7 mil contos, caro leitor) nesta pequena brincadeira: "Para a concepção das cavacas serão usados 33.600 ovos, 1.800 Kg de farinha de trigo, 700 Kg de farinha de milho, 2.800 Kg de açúcar, 65 Kg de margarina e 34 Kg de fermento" (aqui).
Um fracasso que saiu caro aos cofres públicos. 

Heterónimos

Perguntam-me porque escrevo sob o anonimato. Não me escondo no anonimato. Mas sim na heteronímia. Neste caso, sob o heterónimo de Maria Paciência. Há um contacto, uma página no facebook, um blog e um email. Não me parece que isso se enquadre bem no anonimato. Mas, pode haver outras opiniões, claro.

Contra a "privatização" da internet, pela criatividade


Numa altura em que a UE se prepara para "condicionar" o acesso à internet, é sempre bom ouvirmos outros argumentos. Em 2007, Lawrence Lessig, professor em Stanford (EUA), lançou um alerta nas famosas conferências TED contra o excesso de regulamentação da internet. Aqui está o vídeo dessa conferência. Infelizmente, não tem tradução. 
Deixo a tradução (adaptada) no mural do Facebook.



Corrigindo o texto sobre as Caldas na Região de Turismo do Oeste (III)

Mas há alguém que vá à Foz do Arelho porque esta se situa "numa depressão pouco profunda, de contornos irregulares e muito instáveis junto ao mar, cuja barreira natural de separação é formada por um cordão de dunas litorais."?
 (aqui)


Corrigindo o texto sobre as Caldas na Região de Turismo do Oeste (II)

Onde se lê:

"Oferece ainda propostas diversificadas, desde o típico mercado diário da fruta (...)" (aqui)

Deverá ler:

"Oferece ainda propostas diversificadas, desde o típico mercado diário da fruta  a uma pista de obstáculos por entre carros e tubos de escape (...)"

Corrigindo o texto sobre as Caldas na Região de Turismo do Oeste (I)

 Onde se lê:

"Caldas da Rainha é uma cidade Termal" (aqui)

Deverá ler:

"Caldas da Rainha podia ter sido uma cidade termal..."

Nós também estamos fartos!

"Telmo Faria diz que está farto de entraves por parte do executivo liderado por Fernando Costa." 
Jornal das Caldas, 21 de Janeiro de 2009, aqui.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Aqui entre nós

Convido os leitores a visitarem o sítio da Região de Turismo do Oeste (aqui). Se calhar é por defeito de ser caldense, mas acho que o  concelho tem mais para oferecer do que consta nas páginas do menu "História e Património". Aí nem o Bordalo Pinheiro se encontra referido.
Será defeito meu?

Acordai!

Incisivo e o dedo nas feridas........haja paciência.....parafraseando.....vives nas Caldas? Aguenta!, pelo menos mais 4 anos e meio....
(Post sugerido por um leitor via Facebook)

Ciclismo


A fotografia não é de grande qualidade. Mostra um parque de bicicletas à porta de uma estação de comboios, algures entre a linha que liga Amesterdão a Delft. Por lá, a bicicleta é um meio de transporte, com direito a vias, parques de estacionamento, mas acima de tudo prioridades: o planeamento urbano coloca-a acima do carro como meio de transporte. Por razões óbvias. 
Por cá, nas Caldas da Rainha, temos um Museu. Não temos ciclovias, nem parques de estacionamento, nem nada. Temos, apenas, um museu do ciclismo. Para que serve, então, esse museu, senão para mascarar a falta de vontade política em tornar a bicicleta uma alternativa de transporte individual?

terça-feira, 5 de maio de 2009

À Bolonhesa de Luís Favas

A não perder. Aqui.

As plasticinas dançantes de Vasco Granja


De um fio de plasticina, surgia uma cobra, da cobra um rato, do rato a ratoeira, da ratoeira o gato, do gato a menina que o abraçava e se tornava uma bola só, e da bola só de plasticina, surgia um fio... 
Se não era assim, eram mais ou menos assim, os desenhos animados que Vasco Granja nos apresentava na RTP 1 ou 2, já não me lembro bem. Ouvíamos a explicação detalhada dos autores da Rússia, da Polónia, ou da Checoslováquia, quando a cultura do leste europeu ainda tinha direito a um tempo de antena, ali, entre a TV Rural do Eng. Sousa Veloso e o 70x7 já não me lembro bem de quem. 
Lembrado aqui, a partir do humor de Herman José.

Um aspecto positivo do executivo do PSD, liderado pelo Dr. Fernando Costa


Ontem à noite, depois do jantar perguntavam-me se eu não encontrava um aspecto positivo nos 25 anos da gestão autárquica do PSD e Fernando Costa. Confesso que a pergunta me deixou desarmada. Tinha necessariamente, perante a minha audiência, de destacar um aspecto positivo. Pensei, pensei muito. E de todos os que me poderia lembrar, vinha sempre o mesmo pensamento: nestes 25 anos, tudo o que foi feito, podia, devia, ter sido feito de outra maneira. Até que me lembrei de um:
Sim, há um aspecto positivo neste executivo do PSD liderado por Fernando Costa. 
É o último mandato a que se podem candidatar. 

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Um passeio a pé até à Praça da Fruta ou a pista de obstáculos por entre carros e tubos de escape (III)


Em qualquer outra parte do mundo, uma praça que atrai centenas de pessoas ao centro histórico da cidade, seria tratada como o ex-libris da cidade. A Praça da Fruta atrai centenas de pessoas nas manhãs do fim de semana, um pouco menos durante a semana, e é o caos que observamos nestas fotografias. Atrai porque é ao ar livre, atrai porque os produtos são frescos, bons  e um pouco mais baratos que nos supermercados. Atrai porque é uma alternativa a esses mesmos supermercados. Atrai porque faz parte das nossas rotinas. Atrai cada vez menos, porque é cada vez menos suportável o cheiro a escape que paira no ar. Atrai cada vez menos, porque já quase não a vemos no meio dos carros.  O PSD e Fernando Costa andam distraídos? Ou uma vez mais, vão deixar morrer a Praça da Fruta, o coração (ainda) vivo do nosso centro histórico? Já alguém imaginou que se a Praça está assim e ainda atrai as pessoas, como seria se o passeio à Praça fosse de facto, um agradável passeio e pé e não uma PISTA DE OBSTÁCULOS POR ENTRE CARROS E TUBOS DE ESCAPE?

Um passeio a pé até à Praça da Fruta ou a pista de obstáculos por entre carros e tubos de escape (II)

Um passeio a pé até à Praça da Fruta ou a pista de obstáculos por entre carros e tubos de escape (I)

Discursos intemporais

Citei no post anterior um discurso que ouvi algures sobre as Caldas. Cito, hoje, outro, resgatado no pó da história, de 3 de Julho de 1989:
"Primeiro que tudo é necessário planear a cidade de forma realista mas ambiciosa. É urgente, inadiável que assentemos numa estratégia de desenvolvimento que torne, dentro de quatro anos, Caldas da Rainha a capital da Cerâmica Utilitária e Artística, a capital da Arte e do Design Industrial, a capital do Termalismo; a Região por excelência da fruta e dos produtos hortícolas com qualidade certificada, da gastronomia do Oeste, a cidade modelo do Urbanismo, da aliança entre a tradição e a modernidade, da diversão e da cultura".
20 anos depois, Fernando Costa e o executivo camarário que preside, não deram um único passo nesta direcção, mas deram muitos na direcção errada: já não faz sentido sermos a capital da cerâmica utilitária, já não podemos ser a cidade modelo do urbanismo, não souberam, mas acima de tudo, não quiseram, aliar tradição e modernidade. 
Só mais um excerto de há vinte anos atrás:
" Perguntar-me-ão, talvez, que tem a Câmara a ver com estas coisas. Penso que muito ou tudo. A câmara é o orgão gestor da nossa comunidade de Caldas da Rainha e deve apoiar, estimular e dinamizar todas as iniciativas que tenham como finalidade melhorar a vida das pessoas que aí vivem. Mas mais do que isso, ela deve ter ideias formadas sobre o futuro da cidade e da Região de Caldas da Rainha e a obrigação de envolver, interessar e galvanizar todos os munícipes na concretização dessas ideias".
Há discursos que se tornam intemporais e gravitam à nossa volta à espera de serem ditos e reptidos até serem ouvidos. Independemente dos seus autores.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Caldas Welcome?


Ao longo de umas tantas sessões, o Caldas Welcome, ou Caldas do Bem-Receber, segundo o Vereador Hugo Oliveira, trouxeram umas quantas ideias para a cidade. Ideias avulsas, caídas mais ou menos de pára-quedas: a ideia de que o centro urbano da cidade se atravessa em dez minutos, um museu da água e um parque novo para a cidade. O que ouvimos, no fundo, são remendos para as falhas mais gritantes deste executivo camarário: andar a pé na cidade é um pesadelo; um museu em vez da cidade termal, que nunca quiseram construir; e 25 anos sem uma única medida de protecção ambiental e sem uma única "solução verde". Se o que se ouviu é significativo, o que não se ouviu ainda é mais. Não houve uma palavra sobre inovação, uma palavra sobre desenvolvimento estratégico, uma palavra sobre os novos desafios para uma gestão autárquica do século XXI. 
"As autarquias são, hoje, efectivamente, uma parte da solução para a crise que enfrentamos". Ignorar esta responsabilidade, como faz este executivo do PSD, é não saber preparar "as oportunidades de futuro para a cidade". E quem diz o PSD, diz o Caldas Welcome. 
 

quarta-feira, 29 de abril de 2009

“continuo a dizer que se não fosse mentiroso não era presidente da Câmara”

Fernando Costa em 2005. Uma ironia, supostamente, que convém não esquecer.
Somos nós os enganados. Há 25 anos. 

O marialvismo falocentrado da Confraria do Príapo

Lendo o texto integral do lançamento da Confraria do Príapo é caso para dizer:

"ÉS MULHER?

ESTÁS NAS CALDAS?

AGUENTA-TE"

terça-feira, 28 de abril de 2009

“A Câmara das Caldas da Rainha está adormecida”

Desabafo de um leitor, Richard Potter, no Correio dos Leitores da Gazeta das Caldas a 8 de Setembro de 2006.

Acerca de um Museu do Erotismo

Convido os caldenses a fazerem uma visita virtual ao Museu do Erotismo no Pigalle em Paris. É muito ténue a linha que separa a pornografia da arte erótica. Discussão, essa, que já nada tem a ver com a loiça das Caldas e a sua divulgação. Por isso é com muita preocupação que leio estas declarações:
"A confraria é já olhada por Hugo Oliveira como "um parceiro da autarquia" que e está a desenvolver negociações para instalar na cidade um Museu do Erotismo."

(Agência Lusa, 2009-04-27, 13h10)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Homenagem contemporânea ao Deus Príapo

Admitamos que a loiça das Caldas é erótica, coisa que para muitos não é. Se é loiça e, portanto, cerâmica, pertencerá ao Museu da Cerâmica, que lhe dará o enquadramento e a dignidade que esta tradição poderá merecer.
Não pertencerá, por isso, a qualquer outro museu de sucesso duvidoso, cópia brejeira de um Museu em Paris, que um jornalista caldense, por sinal falocentrado, por acaso visitou.  Se é de cerâmica que falamos, então, não falamos de "falo parades", uma parada de pilinhas pela cidade, emblema de uma cultura marialva, responsável por anos de opressão e violências simbólicas várias sobre as mulheres. 
Por isso, se é também de confrarias, que falamos, o que traduzindo significa, reunião de frades, falamos de homens reunidos em torno de um Deus do Falo. Uma confraria de homens e para homens centrados não no seu umbigo, mas na sua pilinha.  Como se designarão os membros femininos desta  confraria?

Constrangedor...

Não pelo baile, não pela festa em Cabreiros, claro! Constrangedor, apenas, para uma cidade com um curso de DESIGN GRÁFICO E MULTIMÉDIA e uma escola superior destas áreas. A cidade devia ser, ou querer ser, a montra do trabalho ali realizado. 

domingo, 26 de abril de 2009

Ballard, arranha-céus e desenvolvimento

Há um romance "menor" de Ballard que gostaria de recordar hoje. Chama-se "High-Rise", traduzido seria, provavelmente, "Arranha-Céus", escrito em 1975. O título não esconde o tema central de uma história, desenrolada na sua totalidade num edifício de 40 andares. Simplificando, é uma visão negra e distópica, ao mesmo tempo que arguta e visionária, das cidades, das rotinas e da(s) vida(s) que se desenvolvem dentro destes edifícios, artefactos máximos da capacidade tecnológica humana, mas que ditam um quotidiano, de tal forma impessoal e artificial, que a organização social regride ao seu início tribal e violento. Deixo uma passagem, entre o real e a ficção:

"A primeira parte do programa examinaria a vida no arranha-céus a partir dos seus erros de design e irritações menores, enquanto a última parte, observaria a psicologia da vida de uma comunidade de duas mil pessoas encaixotadas no céu - tudo desde a incidência do crime, do divórcio, dos desvios sexuais, da modificação dos residentes, a sua saúde, a frequência das insónias e outras desordens psicossomáticas. Todas as provas acumuladas durante várias décadas a lançarem uma luz crítica ao arranha-céus enquanto estrutura social viável, mas a eficência do custo na área da habitação social e os grandes lucros do sector privado pressionaram para que estas cidades verticais continuassem a ser construídas para o céu contra a necessidade real dos seus ocupantes" (p. 52).

Recordei esta passagem durante a polémica acerca da demolição das torres do Bairro do Aleixo no Porto. Recordo esta passagem sempre que me falam dos arranha-céus como sinónimos de desenvolvimento.

Recordo esta passagem hoje ao descobrir que J. G. Ballard morreu no passado dia 18 de Abril.

sábado, 25 de abril de 2009

Às mulheres que também fizeram Abril

Podem não ter feito discursos inflamados no MFA ou durante o PREC, podem não ter tido voz nos partidos que então íam para a rua, podem ter ficado, apenas, em casa, a cuidar dos filhos de Abril, mas as suas canções de embalar foram as mais fortes palavras que até hoje ouvi de amor à liberdade.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

“Assim, a JSD considera o Dr. Fernando Costa um Presidente de Câmara rigoroso que tem sabido cuidar dos jovens caldenses"



"A Câmara Municipal tem tomado medidas de forma a revitalizar o comércio tradicional" (JSD, dixit)



O papel da arte segundo João Fiadeiro

" (...) as dinâmicas que promovo e o debate que provoco com a minha arte, só podem existir se for apoiado pelo Estado. E não é porque procure a marginalidade (estou sempre disponível para um contacto directo com o espectador e desenvolvo com frequência iniciativas paralelas para contextualizar e enquadrar o que faço), antes porque um gesto contemporâneo, por definição, questiona o adquirido e coloca-se por isso e por princípio em causa. Ou seja, faz exactamente o contrário de um gesto convencional, convergente ou consensual: não entretêm. E devo dizer que nada tenho contra o entretenimento." 
João Fiadeiro, aqui.

Afinal, o que é "PROGRAMAR" um centro cultural?

"Da mesma maneira como não concebo a criação artística sem ter em igual conta a investigação e a formação artística. E por isso, “programar” para mim significa desenhar, imaginar e construir um enquadramento para que diferentes dimensões do fazer e do fruir artísticos se cruzem". 
João Fiadeiro, aqui.

Tony Carreira e Confraria do Príapo são mais importantes do que o salutar confronto eleitoral.

Numa semana em que o PS lançou a candidatura às eleições autárquicas 2009, as notícias tontas da capa da Gazeta das Caldas, dizem muito sobre a sua linha editorial. 

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Mas nós, preferimos, MESMO, o HOSPITAL TERMAL, que a Rainha nos deixou.

"O Museu da Água pretende ser um presente à Rainha D. Leonor e aos caldenses” propõe o Caldas Welcome.

(Gazeta das Caldas, 17 de Abril de 2009)

 

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Já alguém reparou que enfiaram o CCC na Rua da Betesga?



E que para além disso, é APENAS um clube Jazz?

MAS ALGUÉM AINDA TINHA DÚVIDAS?


“Analisado o espaço, os quatro jovens arquitectos constataram que o principal problema deste centro histórico da cidade não é a posição da estátua da Rainha, defronte da entrada principal do Parque D. Carlos I, mas o estado de ruína dos espaços que se encontram atrás dela.

(GAZETA DAS CALDAS,  17 DE ABRIL DE 2009)


Paciência, Maria, paciência!